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Por que o céu fica colorido durante o pôr do Sol?

Diariamente, ao entardecer, o Sol se despede mergulhando no horizonte, pintando o céu com uma paleta em tons de rosa, laranja e vermelho.

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Diariamente, ao entardecer, o Sol se despede mergulhando no horizonte, pintando o céu com uma paleta em tons de rosa, laranja e vermelho. Mas, você já se perguntou de onde vêm essas cores deslumbrantes que tingem o crepúsculo? A resposta, é claro, está na ciência!

Segundo um estudo liderado por cientistas da Universidade de Wisconsin-Madison, nos EUA, as cores que vemos ao pôr do Sol – e até as que não vemos – resultam de um fenômeno chamado espalhamento de luz.

Quando os raios solares encontram partículas suspensas no ar, a luz é dispersa em diferentes direções. A luz solar, que é branca, na verdade, contém todas as cores do arco-íris.

Quando essa luz branca entra na atmosfera, ela colide com moléculas de gases como oxigênio e nitrogênio. Esse encontro divide a luz em várias cores, como um pente separando fios de cabelo, e a espalha por todas as direções.

Quando o Sol está perto de se pôr, o céu fica predominantemente colorido. Crédito: cifotart – Shutterstock

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E por que o pôr do Sol apresenta certas cores mais intensamente que outras?

Sobre isso, o segredo está no comprimento de onda de cada cor.

A luz azul, por exemplo, tem um comprimento de onda mais curto e, portanto, se dispersa mais facilmente, inundando o céu de azul. Já a luz vermelha apresenta um comprimento de onda mais longo e não se dispersa tanto. Por isso, ao observarmos um pôr do Sol, vemos predominantemente as cores de comprimentos de onda mais longos, como os vermelhos e laranja, enquanto a luz azul se espalha fora do nosso campo de visão. Esse mesmo fenômeno ocorre durante o amanhecer.

Eventos naturais como erupções vulcânicas podem intensificar ainda mais esses espetáculos coloridos. Quando vulcões entram em erupção, lançam na atmosfera gotículas de ácido sulfúrico, cinzas e poeira, que podem dispersar muita luz amarela e contribuir para um pôr do Sol carmesim intenso. E essas partículas vulcânicas podem viajar pelo planeta, fazendo com que uma erupção no Pacífico interfira no crepúsculo no Brasil.

Portanto, o crepúsculo é um espetáculo de dança multicolorido que envolve luz e partículas, uma combinação perfeita de ciência e beleza natural. É a natureza nos presenteando com uma obra de arte efêmera, digna de ser apreciada todos os dias.

Além de nos encantar visualmente, esse fenômeno da natureza também nos permite testemunhar como pequenas partículas no ar podem criar algo tão grandioso. Assim, da próxima vez que você presenciar um pôr do Sol, aprecie cada cor sabendo que por trás desse show visual existe uma incrível interação científica.

Fonte: Olhar Digital

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