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PMI industrial do Brasil avança em junho, mesmo com pressão cambial sobre os insumos

O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial do Brasil avançou de 52,1 em maio para 52,5 em junho, refletindo um aumento mais acelerado na produção e nos estoques de insumos, informou nesta segunda-feira (1) a S&P Global.

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O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial do Brasil avançou de 52,1 em maio para 52,5 em junho, refletindo um aumento mais acelerado na produção e nos estoques de insumos, informou nesta segunda-feira (1) a S&P Global.

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Segundo os dados da pesquisa, o crescimento das vendas em toda a indústria brasileira foi contido por condições econômicas adversas, a atual fragilidade cambial e o adiamento de pedidos que se seguiu à crise climática no Rio Grande do Sul, especialmente pelo setor agrícola.

Assim, as empresas teriam alavancado os pedidos em atraso para sustentar a produção em junho.

Outro obstáculo encontrado pelos participantes da pesquisa incluiu uma intensificação das pressões sobre os custos, decorrente da desvalorização do real em relação ao dólar americano e perdas de safras.

As taxas de inflação dos custos de insumos e preços de bens finais atingiram as maiores altas em 23 meses.

Para Pollyanna De Lima, diretora associada de Economia da S&P Global Market Intelligence, a maior desvalorização do real em relação ao dólar em dois anos foi um fator-chave que contribuiu para aumentar as pressões sobre os preços no setor industrial. "A pesquisa PMI mostrou que a inflação dos custos, que atingiu o nível mais alto desde meados de 2022, restringiu o crescimento das vendas e da produção em junho", comentou em nota.

A diretora também destacou que as empresas procuraram proteger as margens aumentando consideravelmente os preços de venda e tentaram conter as despesas restringindo as compras de insumos e a criação de empregos.

"Embora a depreciação da taxa de câmbio pudesse ter impulsionado as exportações, o aumento nos preços parece ter enfraquecido a competitividade internacional. Os pedidos do exterior ainda aumentaram, mas apenas marginalmente", constatou.

Ainda segundo Pollyanna, olhando pelo lado bom, os fabricantes continuaram a criar empregos a uma taxa substancial, corroborando dados estatísticos oficiais sobre desemprego que mostram um dos números mais baixos em nove anos. "A confiança nos negócios também aumentou em junho, o que poderia estimular investimentos e o crescimento econômico geral nos próximos meses.”

Fonte: Infomoney

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